O coordenador nacional do Sindicato de Todos os Professores (STOP), André Pestana, disse à agência Lusa que entregou um pré-aviso de greve, que terá efeito a partir de 01 de fevereiro e é extensível a todos os profissionais de educação, entre professores e auxiliares, de todos os níveis de ensino, incluindo o ensino superior.
“Enviamos os pré-aviso de greve no fim de semana e abrange todos os profissionais de educação. Se o Governo não encerrar as escolas os profissionais terão assim uma ferramenta legal para o fazer. Não somos carne para canhão e exigimos respeito por nós e pelos profissionais de saúde também “, justificou.
Segundo o STOP, a “a situação de emergência nacional, com risco de o Sistema Nacional de Saúde entrar em colapso” e a “atitude irresponsável do Governo em manter as escolas abertas, ao contrário do que a esmagadora maioria dos médicos e cientistas defende” não deixam alternativa a não ser a convocação deste greve.
No seu site, o STOP informa ter iniciado esta terça-feira, 19 de janeiro, um inquérito para aferir a posição dos profissionais de educação relativamente ao encerramento das escolas assim como a dimensão desse desejo. A sondagem terminará dia 24 de janeiro e “caso seja necessário, o STOP está preparado para efetivar uma greve de forma a proceder de acordo com os superiores interesses de todos os que trabalham e estudam”, acrescenta.
De lembrar que a Fenprof, maior sindicato de professores do país, afeto à CGTP, pediu esta terça-feira ao Governo que suspenda as atividades das escolas.
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