O Minho Advanced ComputingCenter (MACC), em Braga, é um dos dois supercomputadores a nível mundial que vão receber, até 2023, um investimento de quase dois milhões de euros para melhorar o seu desempenho. O outro será o TACC (Texas, Estados Unidos).
Este investimento é feito no âmbito do projecto BigHPC (A Management Framework for Consolidated BigData and High-Performance Computing), liderado pela empresa nacional Wavecom, em parceria com o INESC TEC e o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) e a Universidade do Texas.
Os quase dois milhões de euros (1,922 milhões) que serão investidos nestes dois supercomputadores vêm do Programa COMPETE 2020 e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Um dos objetivos é acelerar «descobertas na área da saúde», esclarece o INESC TEC.
«O projeto potenciará a aceleração de descobertas científicas em áreas como a saúde e ciências naturais que são de momento suportadas por serviços HPC, ao permitir executar um número muito grande de cálculos, que de outra forma levariam meses ou anos», diz João Tiago Paulo, investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).
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