Depois de uma abertura com ligeiro ganhos, impulsionados pelas declarações de Gao Feng, porta-voz do ministério do Comércio chinês, que anunciaram o plano do país oriental em voltar a adquirir produtos agrícolas norte-amercianos e em suspender as tarifas sobre os mesmos, a bolsa norte-americana não resistiu às suspeitas lançadas pelos media de que o governo de Donald Trump estaria a considerar retirar empresas chinesas da bolsa dos Estados Unidos.
Desta feita, Wall Street fecha a negativo com o alargado S&P 500 a desvalorizar 0,53%, para 2.961,79 pontos, o tecnológico Nasdaq a desabar 1,16% para os 2.961,79 pontos e o industrial Dow Jones a recuar 0,26%, para 26.820,25 pontos.
A Micron foi uma das principais responsáveis por pressionar o índice S&P 500 para o negativo, com a empresa de semicondutores a tombar mais de 11%. A receitas do quarto trimestre da empresa caíram 42% face ao período homólogo do ano passado e as previsões de lucro para o próximo semestre também não são animadoras.
A Micron espera arrecadar 5,1 mil milhões de doláres, um número que contrasta com os 7,9 mil milhões registados no ano passado. Sanjay Mehrotra, CEO da empresa, culpou as incertezas macroeconômicas e comerciais, provenientes do conflito entre as duas superpotências, pelos resultados da empresa que dirige.
A completar o top três vermelho do indíce, surgem outras duas empresas da mesma área – a Lam Reserach e a Applied Materials, ambas com quedas superiores aos 5%.
Em terreno positivo, a Wells Fargo liderou os ganhos, com uma subida de 3,77%. Os investidores responderam com otimismo ao anúncio, feito esta sexta-feira, de que Charles Scharf será o novo CEO da gigante de crédito, depois de Tim Sloan ter deixado o cargo no final do mês de março.
O indíce tecnológico Nasdaq 100, que sofreu a maior queda do dia, viu a maior parte das suas cotadas a registar resultados negativos. A chinesa Jd.com não resistiu às suspeitas vindas da Casa Branca e caiu 5,95%. O mesmo se passou com a NetEase, também ela um título chinês cotado em Wall Street, que registou uma queda superior aos 4%.
Nos ganhos, a Ulta Beauty liderou na sessão de encerramento do indíce tecnológico com um aumento de 3,42%.
O industrial Dow Jones fechou com pouca discrepância entre a quantidade de títulos positivos e negativos. A Microsoft liderou as perdas com uma queda de 1,30% enquanto que a Pfizer pisou a linha mais positiva do índice com uma subida de 1,23%.
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