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Tancos: António Costa felicita PJM e GNR pela recuperação do material roubado

O trabalho executado pela Polícia Judiciária Militar (PMJ) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) para a recuperação do material de guerra furtado nos paióis de Tancos, foi felicitado pelo primeiro-ministro, numa conferência de imprensa que teve lugar após uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia.
20 Outubro 2017, 17h04

António Costa felicitou, esta sexta-feira, “o trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária Militar e pela Guarda Nacional Republicana que permitiu recuperar” o material militar furtado nos paióis de Tancos, em junho deste ano.

Numa conferência de imprensa realizada no final lugar de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, interrogado sobre se teve oportunidade de tranquilizar os seus homólogos europeus no que respeitas às armas de guerra desaparecidas, o primeiro-ministro esclareceu nunca ter reparado em “ninguém intranquilo com esse assunto”. Foi neste momento que Costa aproveitou para felicitar o trabalho da PJM e da GNR para a recuperação do material roubado.

De acordo com o jornal Expresso, o chefe do Governo português, deparado com múltiplas questões relativas a Tancos afirmou que “é natural, porque é objecto de investigação criminal e aí as autoridades judiciárias poderão responder sobre essa matéria”, terminando, assim, a conferência de imprensa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, na quinta-feira, a recuperação do material de guerra furtado nos paióis de Tancos. Segundo adiantou, o caso é “objeto de investigação no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal”. “Este inquérito não tem arguidos constituídos e encontra-se em segredo de justiça”, concluiu.

A Polícia Judiciária Militar (PJM) recuperou quase todo o material de guerra furtado nos paióis de Tancos, à exceção das munições de 9 milímetros, afirmou à Lusa fonte próxima da investigação. O material roubado foi encontrado na região da Chamusca, em colaboração com o núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé, a 21 kilómetros da base militar de Tancos, anunciou a PJM em comunicado.

O material encontra-se agora nos paióis de Santa Margarida, à guarda do exército, onde continua a ser realizada a peritagem para a identificação mais detalhada. Entre o material roubado,encontravam-se granadas de mão ofensivas, munições de calibre de nove milímetros, granadas foguete anticarro, granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, segundo divulgação do Exército em junho.

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