Já em 1968, Minsky definia Inteligência Artificial como a ciência de desenvolver máquinas capazes de realizar tarefas que, se feitas por humanos, requeriam inteligência.
Nas últimas décadas, a Inteligência Artificial, quase sem darmos por isso, foi invadindo a nossa vida por iniciativa de grandes empresas e empresas tecnológicas. É assim que, somos conduzidos por aplicações como o Waze, no trânsito, vemos na internet publicidade adaptada ao nosso perfil e somos contactados, por exemplo, por uma empresa de telecomunicações que detetou, através de modelos de IA, potenciais comportamentos de abandono.
Contudo, há menos de 2 anos, mais precisamente a 30 de novembro de 2022, tudo mudou para mais de 200 milhões de utilizadores com o lançamento do ChatGPT, que trouxe a Inteligência Artificial Generativa para a nossa vida pessoal e profissional de uma forma generalizada.
Esta revolução fez com que temas como a transformação digital das empresas tivessem perdido importância para a IA e as suas aplicações aos mais diversos níveis.
A IA também pode ajudar as organizações a desenvolver melhores práticas de ESG, nomeadamente ao nível da Sustentabilidade.
O livro AI_NOVATOR tem como grandes novidades a aplicação da IA Generativa, com use cases com dados de empresas, em todos os 14 capítulos de marketing, e cerca de 60 exemplos de boas práticas de ESG. Consideramos que tanto a IA como o ESG devem ser drivers dos processos de inovação – uma condição essencial para o sucesso de estratégias de marketing e, daí, o livro ser denominado AI_NOVATOR
O livro começa com um capítulo sobre a AI e o ESG e outro sobre a Inovação e, a partir do terceiro capítulo aborda os temas fundamentais do marketing, sempre com a tónica de exemplos de aplicação da AI e boas praticas de ESG e enaltecendo a inovação. Mas o próprio subtítulo indica “o Marketing na Era da Inteligência Artificial e da Sustentabilidade”.
Desde 1992, quando escrevemos a primeira edição do Mercator, sempre apostámos em trazer exemplos de empresas portuguesas. O que pretendemos é sermos inspiradores para que os gestores portugueses verifiquem que os bons exemplos não são apenas estrangeiros; se outros em Portugal o fazem, por que razão eu não poderei também fazer? Considero que este foi um motivo determinante no sucesso do Mercator que, nas suas diversas edições, vendeu mais de 140.000 exemplares.
A perspetiva do “Portugal faz bem”. É fundamental acreditarmos em nós, como povo. Permitam-me citar Cristiano Ronaldo, inquestionavelmente a marca portuguesa com maior notoriedade mundial, numa recente intervenção, a 11 de novembro, na Gala das Quinas da FPF “Oiço muitas pessoas dizer que Portugal é um país pequeno, Portugal é um país grande e temos de pensar assim!”
Os exercícios práticos cobrem temas tão variados como a elaboração de perguntas para um estudo de mercado, uma análise de posicionamento, uma análise de preços da concorrência, uma análise de vendas em painéis de distribuição, a preparação de uma negociação comercial, o planeamento de um projeto ou a transformação de uma imagem de uma campanha para um ambiente cultural de outro país. Por serem tarefas do dia a dia de cada gestor, estes exercícios permitem aos leitores aprender a tirar melhor partido da IA Generativa. Esta abordagem já foi por nós testada nos cursos para gestores do Iscte Executive Education e em workshops para empresas.
A mensagem principal é que, no livro, encontram, com uma linguagem simples, muitas dezenas de exemplos inspiradores, podendo aprender a fazer boas prompts para aumentar a vossa produtividade nas atividades empresariais.
Aprender a lidar diariamente com a IA Generativa permite a cada um encontrar “alguém” com acesso a enorme quantidade de informação e capaz analisar e de produzir conteúdos a seu pedido – é extremamente útil, sobretudo a quem não tem grandes equipas a quem pode pedir essas tarefas, como é o caso dos gestores das PMEs
Naturalmente que, em qualquer revolução ocorrerá a substituição de trabalho de homens pela máquina, como existiu, por exemplo, na Revolução Industrial. Mas a ideia principal a reter para muitos é que não será a Inteligência Artificial a substitui-lo, mas sim alguém que saiba utilizar eficazmente a Inteligência Artificial.
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