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Tanure reforça oficialmente na Pharol para 7,06%

Recorde-se que a a assembleia-geral de 29 de março da Pharol já não vai discutir as propostas da High Bridge, que se apresenta como independente mas que está sob o escrutínio da CMVM por suspeitas de pertencer a Nelson Tanure.
  • Luís Palha da Silva, CEO da Pharol
25 Março 2019, 17h21

A Blackhill Holding, sociedade que tem a posição oficial do empresário brasileiro Nelson Tanure, reforçou a participação acionista na Pharol de 6,31% para 7,06%. A última operação de reforço ocorreu em 21 de março de 2019.

Recorde-se que a  a assembleia-geral de 29 de março da Pharol já não vai discutir as propostas da High Bridge, que se apresenta como independente mas que está sob o escrutínio da CMVM por suspeitas de pertencer a Nelson Tanure. Propostas essas que consistiam em destituir alguns dos administradores da Pharol e colocar homens com ligações a Tanure. A High Bridge, que tem 9,99%.

A High Bridge tinha introduzido na agenda da Assembleia Geral, três pontos adicionais. Um dos pontos era a redução do número atual de membros do conselho de administração da Pharol de 11 para nove “com a consequente de destituição de dois dos administradores nomeados, os senhores Bryan Schapira (do fundo Adar) e Aristóteles Luís Vasconcelos Drummond, com efeitos imediatos”. A High Bridge justificou que “não se afigura existir qualquer vantagem na manutenção de um conselho de administração com um número tão elevado de membros”.

A High Bridge propôs ainda a destituição dos membros do conselho de administração Maria do Rosário Pinto Correia, Maria Leonor Modesto, Pedro Morais Leitão e Jorge Cardoso (Novo Banco), propondo em substituição quatro novos nomes para o período remanescente do mandato em curso 2018-2020.

Os nomes propostos para administradores eram Denise dos Passos Ramos, Ronaldo Carvalho da Silva, Carlos Eduardo Bulhões Pedreira e João Manuel Pisco de Castro (Visabeira). Este último recusou logo integrar a lista de administradores da Pharol.

A High Bridge na proposta dizia que era preciso “romper de uma vez com o passado recente” e invoca a importância do “cumprimento da nova estratégia da Pharol”.

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