[weglot_switcher]

TAP absteve-se na votação para destituir Paulo Leite da administração da Groundforce

Ao contrário do que tinha sido anunciado pela Pasogal de Alfredo Casimiro, detentora de 50,1% da empresa de handling, a TAP absteve-se da decisão de destituir o ex-CEO do cargo de administrador e mantém que os contratos de compra e venda e de aluguer de bens móveis celebrados entre as empresas a 19 de março se mantém válidos
10 Maio 2021, 19h19

A TAP absteve-se na votação para destituir Paulo Leite, ex-CEO da Groundforce, do cargo de administrador da empresa de handling,  o que significa que a decisão dos acionista na Asssembleia Geral não foi unânime conforme tinha sido divulgado pelo acionista maioritário Alfredo Casimiro, segundo informação a que o Jornal Económico (JE) teve acesso.

A Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, com o grupo TAP a deter 49,9%, com a companhia aérea a ser detida em 72% pelo Estado português.

Esta tarde, a Pasogal emitiu um comunicado a informar que a Assembleia Geral de acionistas da Groundforce deliberou, por unanimidade, a destituição por justa causa e com efeitos imediatos de Paulo Leite.

Segundo a informação a que o JE teve acesso, a TAP não aderiu à proposta de deliberação apresentada pela Pasogal, no âmbito do ponto um da ordem de trabalhos, nem aos respetivos fundamentos, discordando das alegações no que se refere aos contratos de compra e venda e de aluguer de bens móveis celebrados em 19 de março de 2021 entre a TAP e a Groundforce  e à deliberação adotada pelo Conselho de Administração da Groundforce a 19 de março de 2019.

A TAP acredita que os contratos estão plenamente válidos e em vigor e que a deliberação do Conselho de Administração da Groundforce de 28 de abril de 2021, que é mencionada na proposta de deliberação da Pasogal relativa ao ponto um da ordem de trabalhos, se encontra viciada por ter sido aprovada apenas por uma parte dos administradores presentes nessa reunião. Nesse sentido, a TAP decidiu abster-se da votação.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.