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TAP. Custo com combustível “mais do que triplicou” em 2022

“O custo do combustível mais do que triplicou, aumentando em 756,2 milhões de euros numa base anual para 1.096,8 milhões de euros”, esclarece a companhia aérea no dia em que anunciou o regresso aos lucros após cinco anos de prejuízos avultados.
21 Março 2023, 09h03

A TAP revelou esta terça-feira que os custos operacionais da companhia aérea registam um aumento de 73,4% em 2022 face ao ano anterior, para um valor total de 3.236,2 milhões de euros.

Revela a empresa detida pelo Estado que este indicador resulta num lucro antes de juros e impostos (EBIT) positivo de 248,8 milhões de euros, um aumento de 726,7 milhões de euros, ou seja, 4,7 vezes o montante no ano fiscal de 2019.

A TAP apresentou lucros de 65,6 milhões de euros em 2022, uma melhoria evidente face ao prejuízo recorde de 1,6 mil milhões de euros atingidos no ano anterior, de acordo com o comunicado tornado público esta terça-feira.

Note-se que o lucro líquido apresentado esta terça-feira pela companhia aérea representa um aumento de 1.664,7 milhões de euros em relação ao ano anterior.

Custo do combustível triplicou em 2022

Entre os custos referentes a 2022, a TAP destaca na apresentação do relatório e contas referente ao ano anterior o aumento considerável das despesas associadas aos combustíveis: “O custo do combustível mais do que triplicou, aumentando em 756,2 milhões de euros numa base anual para 1.096,8 milhões de euros”, esclarece a empresa.

“Apesar de levar a um efeito positivo de 85,5 milhões de euros, o hedging só reduziu marginalmente o efeito do aumento dos preços do combustível, que só por si, contribuiu com 458,4 milhões de euros para o aumento dos custos com combustível”, realça a TAP.

Explica a empresa detida pelo Estado português que, no acumulado do ano, e ainda relativamente aos custos operacionais recorrentes, o custo de cada lugar disponível por quilómetro (indicador medido pelo CASK – Cost of Available Seat Kilometer), diminuiu 10,7 em comparação com o ano anterior, baixando para 7,04 cêntimos de euro. “Excluindo o combustível, a redução foi de 27,8%, levando os custos unitários sem combustível a 4,66 cêntimos de euro, apenas 0,5% abaixo do nível de 4,68 cêntimos de euro de 2019.

 

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