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TAP diz que aumento de capital “quase compensou prejuízo semestral”

O aumento de capital de 462 milhões de euros “quase compensou o resultado líquido negativo do semestre”, que foi de 493,1 milhões de euros, refere a TAP na informação trimestral e semestral comunicada à CMVM.
27 Agosto 2021, 18h11

A TAP considera que “o aumento de capital de 462 milhões de euros quase compensou o resultado líquido negativo do semestre”, que foi de 493,1 milhões de euros, segundo informação comunicada esta sexta-feira, 27 de agosto, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Com este aumento de capital pela República Portuguesa, subscrito através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), o capital social da TAP aumentou de 41,5 milhões de euros para 503,5 milhões de euros, e a República Portuguesa, através da DGTF, tornou-se um acionista direto da TAP, com uma participação de cerca de 92% no capital social da empresa, sendo os remanescentes cerca de 8% diretamente detidos pela TAP – Transportes Aéreos Portugueses, SGPS, S.A. (‘TAP SGPS’)”, refere a TAP.

No que respeita à dívida bruta, “registou-se um aumento de 80 milhões de euros, em resultado do aumento do passivo de locação com opção de compra, bem como da subida dos juros capitalizados do empréstimo do Governo português”, adianta a companhia aérea.

“O resultado operacional (EBIT) foi de -377,4 milhões de euros, registando um aumento de 50,2 milhões de euros YoY. Quando ajustado de itens não recorrentes e de custos de restruturação, o EBIT recorrente é de -401,2 milhões de euros e o EBITDA recorrente é de -164,7 milhões de euros”, refere a TAP.

“O resultado operacional (EBIT) foi de -377,4 milhões de euros, registando um aumento de 50,2 milhões de euros YoY. Quando ajustado de itens não recorrentes e de custos de restruturação, o EBIT recorrente é de -401,2 milhões de euros e o EBITDA recorrente é de -164,7 milhões de euros”, adianta a TAP.

Refira-se que o resultado líquido do primeiro semestre de 2021 foi negativo em 493,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 88,8 milhões de euros milhões quando comparado com o período homólogo. “As rúbricas mais relevantes foram os juros (149,2 milhões de euros) e as diferenças de câmbio (-62,8 milhões de euros), que estão na sua maior parte relacionadas com a depreciação do euro face ao dólar, no entanto sem um impacto imediato em caixa dado que respeita a rendas futuras. Pela positiva, o maior contributo (depois de EBIT) foi o valor positivo do over hedge de jet fuel de 8,7 milhões de euros”.

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