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TAP: Governo diz que está a ser avaliada hipótese da companhia aérea fazer “outro tipo de rotas”

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, explica que a possibilidade ganhou força devido às alterações no mercado provocadas pela pandemia da Covid-19 e ao aumento da frota da empresa que está “inativa”.
  • TAP Portugal
7 Julho 2020, 17h17

O Governo revelou esta terça-feira que o Turismo de Portugal está a avaliar, juntamente com a TAP, a possibilidade de a companhia aérea fazer “outro tipo de rotas”. O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, explica que a possibilidade ganhou força devido às alterações no mercado provocadas pela pandemia da Covid-19 e ao aumento da frota da empresa que está “inativa”.

“O que temos de diálogo com a empresa é que havendo menos atividade e frota que está inativa, poder eventualmente ser possível utilizar parte da capacidade da TAP para servir alguns destinos que, normalmente, a TAP não serviria em função da lógica da sua rede”, adiantou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, em audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

O governante disse ainda: “Neste momento, como o mercado está circunstancialmente alterado, julgo que há uma razão para que a TAP possa fazer outro tipo de rotas e de operações aproveitando a sua capacidade, mas isso é uma discussão que tem de se ter com a empresa e que o Turismo de Portugal está a fazer”.

O anúncio surge depois de, na passada quinta-feira, o Governo ter chegado a acordo com os acionistas privados da TAP, passando a deter 72,5% do capital da companhia aérea, por 55 milhões de euros. O Estado aumenta, assim, a participação na TAP dos atuais 50% para 72,5%.

Pedro Siza Vieira referiu ainda que a TAP é “uma das grandes empresas que arrasta valor em todo o tecido económico nacional” e “que permitiu atrair investimento estrangeiro de excelência no setor aeronáutico”. “É uma empresas exportadora”, enfatizou, acrescentando que “existe agora um maior consenso nacional sobre a necessidade de acautelarmos interesses estratégicos para o país”.

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