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TAP vai perder 1.600 trabalhadores este ano

O ministro das Infraestruturas fez hoje um ponto de situação na companhia aérea que é maioritariamente detida pelo Estado português. Até agora, saíram 1.200 trabalhadores da empresa e vão sair mais 400 até ao final do ano.
Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos
15 Outubro 2020, 19h13

O grupo TAP tem vindo a perder trabalhadores e vai continuar a perder até ao final deste ano. A informação foi avançada hoje pelo Governo.

“No total do grupo, neste momento saíram já 1.200 [trabalhadores] e prevê se que saiam até ao final do ano 1.600 [trabalhadores]”, disse hoje o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, no Parlamento, não especificando os tipos de contratos laborais destes trabalhadores, nem em que empresa do grupo tiveram lugar.

“A TAP está a operar 30% abaixo, vai subir”, destacou. Mas atualmente “não tem mercado, não tem procura, não tem clientes”, apontando que “outras companhias aéreas estão com estes valores”.

“A melhor forma de oferecermos emprego é termos uma companhia aérea sustentável. E é esse o trabalho que está a ser feito neste momento”, disse sobre o plano de reestruturação que está a ser preparada para entregar na Comissão Europeia. “Não podemos antecipar conclusões de um trabalho que ainda está a ser feito”.

O ministro está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de economia, inovação, obras públicas e habitação.

  • Notícia corrigida às 20h19: até ao final do ano vão sair 1.600 trabalhadores da TAP. Até agora, saíram 1.200 trabalhadores e vão sair mais 400 até ao fim de 2020.
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