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Tarifas: setor têxtil admite negociações até agosto

Este seria o melhor cenário, diz Mário Jorge Machado, presidente da ATP. Se não for assim, segue-se um período de retaliação até que possa ser encontrada uma base de entendimento mútuo.
12 Julho 2025, 15h51

O setor têxtil tem esperança de que, até ao dia 1 de agosto, seja possível que a União Europeia e os Estados Unidos ainda cheguem a um entendimento que impeça o estabelecimento de tarifas de 30% sobre os produtos europeus encaminhados para o mercado norte-americano. Mário Jorge Machado, presidente da Associação têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), disse ao JE que é essa a sua esperança.

Se isso não for possível, “entraremos num período de retaliação até que seja possível encontrar-se uma base de entendimento” que seja equilibrada para as duas partes em confronto.

Para todos os efeitos, disse, se as tarifas se efetivarem de facto, “os têxteis e o vestuário portugueses terão dificuldade em manter as vendas para os Estados Unidos”, asim como será mais difícil para os consumidores norte-americanos obterem produção portuguesa. É aliás esta reciprocidade que pela o presidente da ATP a ter alguma esperança de que a última palavra em termos de tarifas ainda não foi dita.

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