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Tátil: Tecnologia dos telemóveis vai chegar aos automóveis em cinco anos

Dentro de cinco anos, as tecnologias biossensoriais serão uma realidade “em toda a indústria automobilística”.
3 Julho 2017, 19h52

Supondo uma ajuda aos condutores e uma melhor interação entre homem e máquina, Paul Lacharmoise, diretor da Unidade de Impressão Funcional e Dispositivos Integrados do Eurecat, assegura que a mesma tecnologia tátil que se utiliza atualmente nos telemóveis, em conjunto com os biossensores que agora se começam a integrar nos veículos automóveis serão uma realização “implantada em toda a indústria automobilística dentro de cinco anos”.

O Eurecat já mostrou alguns exemplos destes avanços tecnológicos na feira Automotive Interiors, que se realizou em Estugarda, na Alemanha, e onde também foi apresentada uma tecnologia para a integração das luzes LED e de dispositivos de iluminação de tecidos no tejadilho dos automóveis.

Segundo Lacharmoise, em breve irromperão no mercado tecnologias que facilitarão o fabrico de novos dispositivos para o automóvel, orientados para o reconhecimento do piloto, para a adequação das condições do veículo em função do condutor e da ativação de respostas hápticas incorporando sensações táteis nas superfícies do veículo.

“São tecnologias em alta e muito procuradas pela indústria, que se estão a começar a implantar na cadeia de produção de modelos de gama alta, juntamente com ecrãs integrados nas consolas do veículo e com novos fatores de forma, que permitem curvaturas e que podem ser vistas como um smartphone ou como comando de um automóvel”, refere o investigador ao jornal espanhol Expansión.

Lacharmoise acrescenta ainda que as “novas tecnologias de eletrónica impressa e diretamente integrada no plástico vão substituir a breve trecho o formato das consolas que atualmente são ativadas através de botões mecânicos”. Para o investigador será em breve possível que os componentes do habitáculo “já venham sensorizados e funcionalizados através de superfícies criadas com impressão eletrónica”.

Para o conseguir, serão impressos sensores e dispositivos, colocados depois dentro do molde que receberá a injeção de material que comporá a peça que, posteriormente, será colocada no automóvel.

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