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Tauromaquia: CDS acusa Governo de “ditadura do gosto”, executivo fala em “questão de civilização”

A redução do IVA nos espectáculos suscitou o tema da tauromaquia. CDS acusa o Governo de proceder a uma “ditadura de gosto” mas a ministra respondeu.
Cristina Bernardo
30 Outubro 2018, 16h39

A ministra da Cultura admitiu hoje discutir em sede de especialidade do Orçamento um eventual alargamento dos espetáculos abrangidos pela redução do IVA de 13% para 6%, mas excluiu a tauromaquia por ser uma questão de civilização.

Estas posições foram transmitidas pela nova ministra Graça Fonseca na parte final do segundo e último dia de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2019, depois de ter sido confrontada com críticas do BE, PCP, mas sobretudo pelo CDS-PP, face ao caráter limitado da medida que reduz o IVA dos espetáculos, deixando de fora, por exemplo, espetáculos em recintos abertos.

“A proposta do Governo representa uma melhoria face ao que atualmente existe. Temos estado a ouvir várias intervenções [políticas] e agentes do setor. Eu própria irei reunir com alguns durante esta fase. Esta é já uma melhoria e o resto discutiremos em sede de especialidade”, começou por responder a titular da pasta da Cultura.

Já sobre a queixa da deputada do CDS-PP Vánia Dias da Silva por a descida do IVA excluir a tauromaquia, acusando o Governo de “discriminação” e de imposição de uma “ditadura do gosto”, Graça Fonseca reagiu: “Senhora deputada [do CDS-PP] a tauromaquia não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização e manteremos como está”.

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