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Taxa de desemprego no Reino Unido desce para 4% no trimestre

É o nível mais baixo desde o início desde ano. Já os salários incluindo bónus tiveram uma desaceleraram para os 3,8%, abaixo dos anteriores 4%.
Reino Unido Londres
15 Outubro 2024, 09h00

A taxa de desemprego do Reino Unido desceu para 4% no trimestre que abrange junho, julho e agosto, informou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico (ONS). É a percentagem mais baixa desde o início deste ano e representa uma redução em relação às previsões dos economistas, que apontavam para 4,1%.

O número de desempregados desceu para 1,386 milhões, o que representa uma diminuição de 141 mil desempregados no trimestre em análise. No entanto, também caíram as vagas de trabalho entre julho e setembro para as 841 mil ofertas de emprego, menos 34 mil do que nos três meses antes.

“As vagas de trabalho caíram mais uma vez, com a maioria das indústrias a registar uma queda no trimestre. No entanto, o total ainda se mantém um pouco acima do nível pré-pandemia. Nos últimos três meses, o número de pessoas nas folhas de pagamento manteve-se praticamente estável. O Inquérito às Forças de Trabalho mostra um quadro diferente e aconselhamos cautela ao interpretar as alterações nestes dados enquanto continuamos a melhorar as respostas ao inquérito”, explica David Freeman, responsável pela divisão de Mercado de Trabalho e Família do Office for National Statistics (ONS).

A taxa de inatividade económica (aqueles que não trabalham nem procuram trabalho), um indicador importante nesta análise ao mercado laboral britânico, abrandou de 21,9% para 21,8%.

A remuneração excluindo prémios cresceu 4,9% de junho a agosto de 2024, sendo que os salários mais bónus tiveram uma desaceleração e aumentaram 3,8%, abaixo dos anteriores 4%, embora esta comparação seja afetada pelos pagamentos únicos do Serviço Nacional de Saúde (NHS – National Health Service) e da função pública do ano passado.

A estimativa antecipada (e provisória) de empregados no Reino Unido diminuiu 15 mil em setembro numa ótica mensal, mas aumentou 113 mil (0,4%) no ano, para 30,3 milhões, de acordo com o ONS.

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