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Taxa de juro implícita do crédito à habitação recua para 4,513% em junho

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação recuou 4,3 pontos base em junho, para 4,513%, em comparação com o mês anterior. Foi o quinto mês consecutivo em que se registou uma descida.
crédito à habitação
19 Julho 2024, 11h55

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu pelo quinto mês consecutivo, para 4,513% em junho, o que representa uma descida de 4,3 pontos base face a maio (4,556%). Desde janeiro, quando alcançou um máximo, já recuou 14,4 pontos base.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo oitavo mês, passando de 3,845% em maio para 3,729% em junho.

Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu pelo quinto mês, para 4,474%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro registou a oitava redução consecutiva, diminuindo 12 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,706%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 404 euros, o mesmo
montante do mês anterior e mais 43 euros (11,9%) em comparação com o período homólogo. Deste valor, Do 245 euros (61%) correspondem a pagamento de juros e 159 euros (39%) a capital amortizado. Em junho de 2023, a componente de juros representava 53% do valor médio da prestação (361 euros).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu seis euros em junho face ao mês anterior, para 597 euros.

O capital médio em dívida aumentou 355 euros, fixando-se em 66.279 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.942 euros, mais 1.426 euros que em maio.

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