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Taxa de juro na habitação cai pelo sétimo mês consecutivo

Em agosto, e considerando a totalidade dos contratos, a prestação média mensal fixou-se em 404 euros, um euro abaixo do mês anterior e mais 25 euros (6,6%) que em agosto de 2023, o que traduz uma variação mensal de -0,2%.
19 Setembro 2024, 13h15

A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu pelo sétimo mês consecutivo em agosto, para 4,417%, continuando a parcela relativa a juros a representar 60% da prestação média, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação “desceu para 4,417%, valor inferior em 7,0 pontos base face ao registado no mês anterior, acumulando uma redução de 24,0 pontos base desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%)”.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,713% em julho para 3,665% em agosto. Neste caso, é de 71,5 pontos base a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.

Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 4,377% (-7,1 pontos base face a julho). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro diminuiu 5,2 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,639%.

Em agosto, e considerando a totalidade dos contratos, a prestação média mensal fixou-se em 404 euros, um euro abaixo do mês anterior e mais 25 euros (6,6%) que em agosto de 2023, o que traduz uma variação mensal de -0,2%.

Do valor da prestação, 242 euros (60%) corresponderam a pagamento de juros e 162 euros (40%) a capital amortizado – em agosto de 2023, a componente de juros representava 57% do valor médio da prestação (379 euros).

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu seis euros em julho face ao mês anterior, para 617 euros (descida de 1,0% face ao mesmo mês do ano anterior).

No mês de agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 345 euros face a julho, fixando-se em 66.874 euros.

Para os contratos celebrados no último trimestre, o montante médio em dívida foi 128.791 euros, mais 1.250 euros que em julho.

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