No ano letivo passado, a taxa de reutilização dos manuais escolares oferecidos pelo Governo ascendeu os 50%. Ou seja, uma diferença de 40 pontos percentuais quando comparados com os 10% conseguidos no primeiro ano da medida, noticia o “Jornal de Notícias” (JN), esta sexta-feira.
Apesar de os dados parecerem favoráveis, há ainda quem se mostre apreensivo quanto à reutilização dos materiais. Segundo pais e diretores de escolas, pelo menos os livros de 1.º e 2.º anos não devem ser reutilizados, já que a sua utilização implica práticas como o corte, a colagem ou a pintura, são vistos, assim, como manuais de trabalho, ao contrário dos restantes, considerados manuais de consulta.
Para resolver esta questão espera-se pela comercialização dos primeiros manuais escolares do 1.º ciclo feitos especificamente de raiz para serem reutilizados, agendada para 2022-2023.
De acordo com o JN, a distribuição gratuita de manuais escolares para este ano letivo vai custar cerca de 160 milhões de euros, sendo que o Governo já confirmou que 3.º ciclo e secundário vão receber manuais novos. Espera-se que mais de um milhão de estudantes beneficiem desta medida.
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