A remuneração máxima dos Certificados de Aforro pode manter-se nos 3,5% brutos até ao final de 2025, enquanto o Governo já admitiu que poderá avançar para alterações na taxa de rentabilidade das futuras subscrições dos mesmos, uma vez que se continua a observar uma transferência elevada de poupanças para estes produtos, revela o “Público”.
Ainda que não tenha especificado as condições de remuneração do produto de captação de poupança do Estado, o Executivo pode mudar as regras, uma vez que as subscrições dos primeiros três meses estão quase a esgotar o limite anual de 10.250 milhões de euros, tanto para Certificados de Aforro como para Certificados de Tesouro.
Segundo a publicação, as entradas líquidas no produto de poupança já totalizaram mais de nove mil milhões de euros. No entanto, como se têm verificado saídas dos Certificados do Tesouro, o saldo líquido de ambos os produtos era de sete mil milhões no primeiro trimestre.
Em janeiro de 2022, a taxa de juro dos Certificados de Aforro situava-se em 0,4%, enquanto em junho do mesmo ano foi de 0,6%. No final do ano passado, em dezembro, já tinha aumentado para 2,8%.
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