O homem que se chama Ricardo Pais é um mal-entendido”. Consta no Cartão de Cidadão que nasceu em 1945, “mas nunca ambicionou ser um homem do seu tempo, sabendo — como Ionesco — que «quem quer ser do seu tempo já está ultrapassado». Está associado à direcção de grandes instituições, mas é um free-lancer inato”. Assim se apresenta Ricardo Pais na sua espécie de ‘biografia’ online, ele que disse detestar o género biografia. Bem, na verdade, Ricardo Pais diz muito mais. Diz-nos que cruzou “libertinamente o teatro radiofónico, o canto lírico, a electrónica, as projecções vídeo e a performance art sob um feroz impulso de comunicação teatral”. É verdade. Foi sempre torrencial e fez sempre aquilo que sentia que podia fazer muito bem.
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