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Teixeira Duarte passa de prejuízos a lucros de 17,4 milhões num ano

Os Resultados Líquidosforam positivos em 17.370 milhares de euros, que se comparam com os 9.091 milhares de euros negativos registados em junho de 2017, diz o Grupo TD. O Volume de Negócios da Construção registou uma quebra de 1,8% face ao período homólogo 2017, devido, à diminuição dos mercados externos na sua globalidade”, mas “Portugal registou um aumento de 38,2% face ao ano passado, essencialmente devido bom desempenho conseguido no mercado privado da Construção”.
31 Agosto 2018, 17h53

No primeiro semestre a Teixeira Duarte teve lucros de 17,4 milhões, o que compara com prejuízos de mais de 9 milhões de euros apresentadas no período homólogo de 2017.

“Os Resultados Líquidos Atribuíveis a Detentores de Capital foram positivos em 17.370 milhares de euros, que se comparam com os 9.091 milhares de euros negativos registados em junho de 2017”, anuncia o Grupo.

Estes números são justificados pelo “impacto normal do desenvolvimento da atividade das entidades que integram o Grupo Teixeira Duarte nos seus diferentes mercados de atuação”, mas também foi também influenciado “por diferenças de câmbio desfavoráveis, que em junho de 2018 foram negativas no valor de 38.577 milhares de euros, enquanto que, no período homólogo de 2017 haviam sido
negativas em 3.089 milhares de euros, e ainda pelo impacto positivo, em 19.742 milhares de euros, da posição monetária líquida decorrente da aplicação da IAS 29 às empresas de Angola”, explica o comunicado.

A empresa de construção liderada por Pedro Maria Teixeira Duarte, teve um volume de negócios de 428,4 milhões de euros (-9,8% que em junho de 2017). O mercado externo representa 73,3% deste volume de negócios (abaixo dos 82,8% que representava no ano passado).

“Em Portugal, registou-se um aumento de 32.874 milhares de euros face a junho de 2017, o que se considera positivo tendo em conta, nomeadamente, que no final desse semestre do ano passado as sociedades Recolte e Recolte (Porto) – alienadas em julho de 2017 – ainda integravam o perímetro de consolidação do Grupo e haviam contribuído com 6.157 milhares de euros para o volume de negócios desse período”, explica a empresa.

“Os outros mercados desceram globalmente 20,2%, em parte resultante da menor relevância em euros da atividade em alguns mercados externos, em especial em Angola”, adianta.

Até junho a carteira de encomendas do Grupo Teixeira Duarte para o setor de construção foi de 1.887 milhões de euros.

“O Volume de Negócios da Construção registou uma quebra de 1,8% face ao período homólogo 2017, devido, à diminuição dos mercados externos na sua globalidade”, diz a companhia que acrescenta que “Portugal registou um aumento de 38,2% face ao ano passado, essencialmente devido bom desempenho conseguido no mercado privado da Construção”.

O grupo reportou um EBITDA de 91,2 milhões de euros; uma margem EBITDA / Volume de Negócios de 21,3%; e um e endividamento líquido de 771 milhões de euros.

A empresa alega que tem uma Autonomia Financeira de 16,8%.

O ativo líquido do Grupo fixou-se em 1.789 milhões de euros.

 

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