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Telecomunicações: receitas das ofertas convergentes em pacotes cresceram 4,9% em 2019

“As ofertas 4/5P [ofertas convergentes de quatro ou cinco serviços no mesmo pacote] representaram 62,9% do total das receitas”, apontou a Anacom no relatório sobre pacotes de serviços de comunicações eletrónicas relativo a 2019.
17 Março 2020, 13h20

O número de subscritores das ofertas convergentes em pacotes em 2019 foi de 4,1 milhões, um número que corresponde a um crescimento de 4,8% face a 2018, anunciou esta terça-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). Esse crescimento traduziu-se também num aumento de 4,9%, para 1,66 mil milhões de euros, nas receitas dos serviços em pacotes em 2019. “As ofertas 4/5P [ofertas convergentes de quatro ou cinco serviços no mesmo pacote] representaram 62,9% do total das receitas”, indica o regulador das comunicações eletrónicas. No último ano, a receita mensal por subscritor de pacote foi de 34,81 euros (excluindo IVA), mais 0,9% do que em 2018.

Segundo o relatório anual sobre pacotes de serviços de comunicações eletrónicas, o crescimento do número de subscritores foi  também se deveu, “sobretudo, ao aumento do número de utilizadores com pacotes 4P e 5P”, o que explica o peso destas ofertas no crescimento das receitas no setor. Mesmo assim, o regulador nota que o crescimento do número de subscritores de pacotes está em desaceleração desde 2015.

Dos 4,1 milhões de subscritores registados em 2019, 2,02 milhões recorreram a ofertas 4P ou 5P, o que corresponde a 49,7% do total de subscritores de ofertas de serviços convergentes no mesmo pacote. De 2018 para 2019, o número de subscritores de ofertas 4P ou 5P cresceu 12,5%, ou seja estas ofertas ganharam 225 mil novos subscritores.

Já as ofertas 3P reuniram um total de 1,62 milhões de subscritores em (39,8% do total) e as ofertas 2P totalizaram 424 mil subscritores. “Esta evolução das ofertas 3P esteve, em parte, associada à migração para pacotes com maior número de serviços (4/5P)”, salientou a Anacom.

Meo tem maior quota, mas NOS ganha mais. Vodafone foi captou mais novos subscritores
Em 31 de dezembro de 2019, a Meo (subsidiária da Altice Portugal) era a operadora que maior quota de subscritores de serviços em pacote detinha, designadamente 40,4%. Seguiam-se a NOS (37,1%), a Vodafone (18,6%) e o grupo Nowo/Oni (3,8%). “Face ao ano anterior, a Vodafone foi o único destes operadores que aumentou a sua quota de subscritores, em 0,8 pontos percentuais”., frisou a Anacom.

Já quanto à quota de receitas destes serviços, foi a NOS que conquistou a maior fatia (42,2%). Isto é, foi a NOS a operadora que maior receita registou com ofertas de serviços convergentes no mesmo pacote em 2019. A empresa ficou à frente da Meo (40,7%), da Vodafone (14,2%) e do grupo Nowo/Oni (2,8%).

“Face ao ano anterior (2018), a Vodafone e o grupo NOS aumentaram as suas quotas de receitas, em 1,3 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente”, lê-se. Já a Meo e o grupo Nowo/Oni viram as suas quotas de receitas cair 1,1 e 0,6 pontos percentuais, respetivamente.

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