[weglot_switcher]

Telegram: polícia da Coreia do Sul investiga crimes de cariz sexual

A polícia da Coreia do Sul está a investigar oito programas automatizados que geram pornografia deepfake para grupos do Telegram, juntamente com salas de chat responsáveis ​​pela circulação deste conteúdo, salienta a CNBC.
3 Setembro 2024, 17h15

A polícia da Coreia do Sul confirmou a abertura de uma investigação relacionada com o Telegram, incidindo sobre o papel que esta plataforma poderá ter tido em crimes sexuais, refere a CNBC, tendo em conta um relatório da agência de notícias local Yonhap.

A CNBC salientou que o Telegram, na Coreia do Sul, está a atrair distribuidores de pornografia deepfake, ou seja vídeos, sons ou imagens, de pessoas reais que são alterados e/ou manipulados digitalmente.

A mesma publicação referiu que a polícia da Coreia do Sul está a investigar oito programas automatizados que geram pornografia deepfake para grupos do Telegram, juntamente com salas de chat responsáveis ​​pela circulação deste conteúdo, como salienta o relatório da Yonhap.

Refira-se que o fundador do Telegram, Pavel Durov, foi detido, em agosto, em França, com a investigação das autoridades francesas a incidir sobre o papel da plataforma na distribuição de imagens pornográficas de menores, ao nível da facilitação de crime organizado, tráfico de droga e fraude.

Esta nova investigação, que está a ser realizada na Coreia do Sul, terá encontrado ligações com a anterior, levada a cabo pelas autoridades francesas, salientou a CNBC.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.