Se se sente mais novo do que a sua idade cronológica então está no caminho certo para ter um cérebro mais jovem, o que traz uma série de benefícios para a saúde, para o próprio cérebro e para o seu equilíbrio mental. Esta foi a conclusão de um estudo publicado em junho de 2018 no jornal científico e dedicado aos estudos da neurociência, Fontiers in Aging Neuroscience.
Dois professores sul-coreanos resolveram investigar os impactos da idade subjectiva, isto é, da idade que uma determinada pessoa sente ter, independentemente da idade escrita no cartão de cidadão que tem. Para o efeito, participaram 68 idosos saudáveis.
Aqueles que se sentem mais jovens mostraram ter uma massa cinzenta cerebral mais volumosa o que é muito importante porque está intimamente ligada ao sistema nervoso. Para além disso, têm ainda uma idade cerebral mais jovem. Parece uma redundância, mas não é. É que uma idade cerebral mais jovem é o resultado da perceção da idade que se tem.
Por outras palavras, quer isto dizer que quem se sente mais novo consegue desempenhar com mais facilidade certas capacidades cognitivas como o processamento da linguagem, ter melhor noção do espaço, dispõe de uma maior consciência do que se está a fazer e do seu corpo, além de uma melhor memória. É quase caso para se dizer que quem se sente mais jovem, vive (quase) como um jovem.
Em sentido inverso, quem se sente mais velho é mais susceptível a sensações negativas que causam desconforto (mental) devido aos esforços cognitivos que se fazem na vida do dia-a-dia. Dito de outra forma, as pessoas que se consideram mais velhas, terão mais dificuldades em lembrar-se de determinadas coisas, por exemplo.
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