Apesar de ser um dos mais importantes instrumentos de desenvolvimento e afirmação da economia regional e nacional, o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) continua a ser pouco defendido pelo nosso país, sendo cada vez mais recorrente a necessidade de trazer a público os imensos argumentos técnicos que demonstram a importância do mesmo.

Revelando-se um instrumento fundamental de diversificação económica e de captação de investimento internacional para a nossa Região, bem como para a criação e manutenção de postos de trabalho, particularmente ao nível do emprego qualificado, o CINM tem sido essencial nos seus efeitos diretos e indiretos para a uma pequena economia insular e ultraperiférica como é a nossa, contribuindo crescentemente para a criação de riqueza e receitas fiscais na Madeira e, concludentemente, de Portugal.

A diversificação e modernização do tecido empresarial regional e uma receita fiscal efetiva de 130 milhões, a par da criação de 2.986 postos de trabalhos diretos – contas onde não entram os postos de trabalho indiretos, nem os 5.350 tripulantes dos navios registados no Centro –, provam o efetivo contributo e potencial do CINM, bem como a importância determinante para o futuro da Região e do país.

O sucesso da nossa Praça Internacional decorre, por outro lado, desta ser uma das mais controladas e vigiadas e por cumprir todas as normas, boas práticas nacionais, comunitárias e internacionais, afirmando-se como um Centro transparente e inserido num quadro regulador e de funcionamento que garante o bom cumprimento de todas as normas de conduta e prestação de informação internacionalmente exigidas, gerando um franco clima de confiança e legítimas expetativas para o seu futuro e de todos quantos lá trabalham.

Por isso, e independentemente da mudança de opinião de vários quadrantes da sociedade, que atenuaram críticas e passaram a defender o CINM, é crucial uma consciência geral e uma posição mais ativa dos poderes políticos na defesa efetiva do nosso Centro Internacional de Negócios. Temos que ser melhores a defender o que é nosso e a determinar o que mais nos diz respeito! Estamos a falar e a zelar por Portugal e não apenas da Madeira.

Os ataques inqualificáveis e injustos perpetrados pela ex-eurodeputada socialista, Ana Gomes, motivaram a perda de atratividade por parte dos investidores e a saída de várias empresas que se mudaram para outras praças europeias como Malta, Chipre, Luxemburgo, Áustria e Irlanda, com implicações na receita gerada e perdas de milhões de euros para os cofres da Região e do país.

A Região e as empresas lesadas esperam agora que a ex-eurodeputada perca a impunidade parlamentar, para que possa responder por todo o mal feito ao CINM. A Madeira e o seu Governo não aceitam que se ponha em causa os nossos interesses coletivos, pelo que continuará a pugnar por um franco clima de transparência e confiança, de forma a garantir a sustentabilidade desta área estruturante da economia regional e nacional.