Nos dados referentes ao ano passado, o número de utentes em lista de espera para uma cirurgia no Serviço Nacional de Saúde (SNS) caiu, mas este ano parece verificar-se cada vez mais um aumento significativo nos nomes que se encontram em lista de espera, com 245 mil inscritos no ano passado, avança o ‘Jornal de Notícias’ esta quarta-feira, 20 de novembro.
Apesar de algumas especialidades apresentaram melhorias, como a Cirurgia e Ginecologia, há outras em que o tempo de espera se mantém crítico, como é o exemplo de Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologista e Urologia. À publicação, o Ministério da Saúde garantiu que o plano “está a ser continuamente monitorizado e será avaliado no início de 2020”.
Os dados do SNS, atualizados em agosto, revelavam que à data existiam 15 hospitais que não cumprem os tempos máximos de resposta, com destaque para os hospitais de São João e de São Sebastião nas cirurgias de obesidade, para o IPO de Lisboa na radioterapia cirúrgica e para os hospitais de Abrantes, D. Estefânia, Garcia da Orta e Litoral Alentejano na especialidade de Ortopedia.
A publicação noticia que existem 22 hospitais no SNS que não conseguem cumprir os tempos máximos de espera quando se trata de cirurgias oncológicas prioritárias, aumentando em quatro o número de hospitais com dificuldade de resposta face ao ano passado.
De acordo com os dados analisados pelo JN, o Hospital de Faro demorada 1.390 dias (3,8 anos) a garantir uma primeira consulta de ortopedia, enquanto nas consultas de prioridade normal tinha um tempo de espera na ordem de 1.309 dias. Por sua vez, o Hospital Sousa Martins, na Guarda, tinha o tempo de esperado fixado em 1.814 dias (cinco anos) para cardiologia.
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