Teresa Damásio, administradora dos grupos portugueses Ensinus e ISLA, acumula agora novas funções no grupo Lusófona na Guiné-Bissau, onde vai presidir ao conselho de administração da COFAC – Sucursal da Guiné Bissau.
“A direção da COFAC decidiu reestruturar a Universidade e, com isto também, fazer uma gestão holística de todos os estabelecimentos que temos no país, o que inclui um colégio que é necessário readaptar, reorganizar e colocar a funcionar em setembro de 2020, com outras caras, outros formatos, outro corpo docente”, explica Teresa Damásio ao Jornal Económico.
Na Universidade, o maior desafio neste momento – afirma – “é a consolidação das licenciaturas e a abertura de mestrados e no prazo de dois a cinco anos, pelo menos um doutoramento”.
Outro dos desafios de Teresa Damásio é a internacionalização.”A Lusófona Guiné-Bissau precisa posicionar-se no âmbito da África Ocidental. Estabelecer relações com os países vizinhos, nomeadamente com o Senegal e depois no contexto da União Africana, ligando o ensino superior à investigação e aos programas de investigação”.
A estratégia passa pelo estabelecimento de protocolos de cooperação com universidades. “Já temos algumas relações com Marrocos, mas vamos também consolidar essas relações com as universidades marroquinas, nomeadamente no que diz respeito ao curso de Ciências do Mar. É um desafio colossal, se quisermos em termos profissionais, diria mesmo que é um dos maiores desafios que tive até hoje na vida. Conto com uma equipa de dimensão média, mas creio que estamos todos motivados e firmes nos propósitos de colocar a nossa Universidade como uma das melhores Universidades na África Ocidental”.
Teresa Damásio explica ainda ao JE que o confinamento imposto pela pandemia da Covid-19 obrigou o grupo a instalar um parque tecnológico e mudar a forma como ministra as aulas e transmite as aprendizagens aos alunos.
Em Portugal, a COFAC – Cooperativa de Formação e Animação Cultural gere a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, maior universidade privada.
O grupo Lusófona opera em Portugal, Angola, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Na Guiné-Bissau, além da Universidade Lusófona criada há duas décadas, este projeto de ensino privado integra o IPT – Instituto das Profissões e das Tecnologias, criado há dois anos, pelo grupo Ensinus, e a ‘business school’ ISG – Instituto de Gestão e Administração Pública, nascida no ano passado.
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