Teresa Fiúza vai ser a nova Chief Investment Officer do Banco de Fomento, apurou o Jornal Económico.
A atual vice-presidente da capital de risco Portugal Ventures vem da banca, pois tem no seu currículo a passagem pelo Banco Totta, pelo BES/ Novobanco e pelo Banco Montepio. Foi também administradora não executiva da Lisgarante e foi eleita há três anos para a Portugal Ventures, capital de risco.
O Jornal Económico confirmou os nomes avançados pelo jornal Eco, Tiago Mateus (que vem do BCP) e Teresa Fiúza vão integrar a equipa liderada por Gonçalo Regalado.
Bruno Rodrigues, que é o atual CFO, mantém-se no cargo.
Faltam assim conhecer os dois novos administradores executivos do BPF.
A nova equipa da Comissão Executiva do Banco Português de Fomento (BPF) já está escolhida e tal como o Jornal Económico avançou em primeira-mão será liderada por Gonçalo Regalado, que até aqui era diretor de marketing para empresas e PME do Millennium BCP.
A Comissão Executiva cresceu um elemento (de cinco para seis) elevando o total do Conselho de Administração, liderado por Carlos Leiria Pinto, para 12 membros.
Ana Carvalho, a presidente executiva, Pedro Ventaneira e Sofia Machado, renunciaram aos seus mandatos.
Os novos administradores do banco promocional terão de ser aprovados previamente pelo Banco de Portugal, no âmbito do habitual processo de fit & proper (avaliação da integridade e adequação à função).
Dado que os administradores executivos que renunciaram já saíram do banco há alguma urgência na avaliação do novo CEO e do administrador Tiago Mateus, segundo o Eco, que refere ainda que os restantes elementos da equipa só deverão chegar ao Banco de Fomento em fevereiro ou março.
A escolha de Teresa Fiúza para a administração do Banco de Fomento ocorre depois de em Novembro, na Assembleia da República, o Ministro da Economia, Pedro Reis, ter dito que quer promover uma reflexão sobre o investimento do Estado em participações de capital e admitiu a extinção da Portugal Ventures, sociedade pública gestora de fundos de capital de risco.
“Tenho estado a abordar a questão com a atual administração do Banco Português de Fomento e com outros membros do Governo, de saber qual é o sentido de o Estado investir em participações de capital e especificamente, nomeadamente, no capital semente ou áreas de muito ‘expertise’?”, afirmou Pedro Reis, o que foi interpretado como uma admissão da extinção da Portugal Ventures.
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