O Terminal de gás liquefeito (GNL), vulgo gás natural, de Sines recebeu este sábado, 22 de dezembro, o navio 500, fez saber a REN – Rede Energéticas Nacionionais, que gere este terminal. O navio Castillo Merida é o protagonista do feito, que o presidente executivo da REN, Rodrigo Costa, afirmou simbolizar “mais do que o número de escalas atingido no terminal”.
“As características desta infraestrutura, a sua localização, eficiência operacional e permanente disponibilidade fazem com que seja cada vez mais procurado pelos operadores. [O terminal de Sines] é uma infraestrutura crítica na garantia da segurança de abastecimento de gás natural para Portugal”, salientou o administrador, citado no comunicado.
Na contagem de atracagens de 2018, o Castillo de Merida foi o 44.º navio a atracar neste terminal, sendo que o processo de descarga da embarcação irá durar cerca de 21 horas, envolvendo uma equipa permanente de cinco pessoas.
Até ao final do ano, está prevista a atracagem de mais duas embarcações, o que constituirá um novo máximo histórico, segundo o comunicado.
Sines, uma porta de entrada
O terminal de gás natural de Sines é considerado como a principal entrada desta fonte de energia, em Portugal. Em 2017, 55% do GNL que entrou em território luso ocorreu por Sines. Para 2018, esse registo deverá ascender a perto de 70%. Em Portugal continental, existem mais de 1,3 milhões de consumidores de gás natural, sendo a maioria em baixa pressão, 279 em média pressão e 21 em alta pressão.
Além de Portugal, a REN espera que Sines possa tornar-se “a principal porta de entrada do gás natural”, na Europa, assegurando ligações ao continente europeu através de ligações por Espanha e França.
A maioria dos navios que, atualmente, chegam ao terminal de Sines para descarregar GNL são provenientes da Nigéria, Qatar, Estados Unidos e Argélia.
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