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“Terminamos hoje uma experiência única”. Marcelo anuncia fim das reuniões no Infarmed

O chefe de Estado realçou a importância das reuniões do Infarmed para a análise e partilha de pontos de vista sobre a evolução da epidemia no país e sublinhou que foi “uma experiência única não verificada em nenhum outro país”.
8 Julho 2020, 13h09

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quarta-feira o fim das sessões epidemiológicas para avaliar a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal. O chefe de Estado realçou a importância das reuniões do Infarmed para a análise e partilha de pontos de vista sobre a evolução da epidemia no país e sublinhou que foi “uma experiência única não verificada em nenhum outro país”.

“Terminamos hoje uma experiência de vários meses, iniciada no final de março, em pleno Estado de Emergência”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, à saída da décima reunião sobre a situação epidemiológica da Covid-19, que juntou especialistas, líderes políticos e parceiros sociais. “É possível dizer, desde já, como foi muito importante este conjunto de sessões epidemiológicas”.

Segundo o Presidente da República, as sessões do Infarmed permitiram “um contacto aberto entre especialistas e decisores políticos” e facilitaram “a convergência e a unidade de análise, a troca de pontos de vista e até a convergência da decisão”. “Foi fundamental durante o Estado de Emergência e na transição para o estado de calamidade” em que continuam vários concelhos do país, referiu.

“Foi uma experiência única não verificada em nenhum outro país europeu e que saiba nenhum outro país no mundo”, acrescentou o Chefe de Estado.

O anúncio do fim das reuniões do Infarmed surge depois do presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, ter vindo dizer, em entrevista ao ‘Porto Canal’, que as reuniões no Infarmed “começam a ter pouca utilidade” e deveriam “dar uma fotografia objetiva e curta” da situação, seguida de “conselhos técnicos”.

Até agora, morreram 1.629 pessoas num total de 44.416 contabilizadas como infetadas com o novo coronavírus, de acordo com o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta terça-feira.

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