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Termómetros e testes de gravidez são os produtos de parafarmácia mais procurados

A aplicação Glovo registou um disparo de 112% nesta categoria em relação ao número médio semanal de pedidos realizados entre o mês de janeiro e a primeira semana de março.
24 Março 2020, 15h02

Os estafetas da empresa de entregas Glovo continuam a percorrer as cidades portuguesas para garantir que os portugueses têm alimentos e bens de que necessitam à porta. Mal se abre a aplicação surge um destaque a aconselhar os clientes a ficar em casa. Além das refeições, aqueles que seguem esse conselho à risca e recorrem à startup espanhola encomendam sobretudo termómetros, testes de gravidez, soluções para dores no pescoço e álcool antisséptico.

Os cinco produtos suprarreferidos são os mais encomendados nas categorias “Parafarmácia” e “Qualquer coisa” (na qual o estafeta faz compras como roupas, presentes ou flores e deixa onde o cliente quer), segundo a informação divulgada esta terça-feira ao Jornal Económico. A empresa registou um disparo de 112% na primeira, em relação ao número médio semanal de pedidos realizados entre o mês de janeiro e a primeira semana de março, e um aumento de 92% na segunda.

Desde sexta-feira que é possível comprar produtos da Well’s através desta aplicação móvel, sendo que a taxa de entrega é gratuita para as encomendas superiores a 6 euros (nas restantes é cobrado 1 euro) até ao próximo dia 9 de abril. O serviço está disponível nas cidades de Lisboa, Porto, Braga, Vila Real, Guimarães, Póvoa do Varzim, Aveiro, Coimbra, Covilhã, Viseu, Leiria, Torres Vedras, Barreiro, Almada, Setúbal, Évora, Faro Funchal e Ponta Delgada.

O plano de contingência da Glovo estabeleceu, entre outras medidas, o fim da assinatura ao receber um pedido entre o cliente e o estafeta para evitar contacto e a possível transmissão do novo coronavírus; o encorajamento ao pagamento com cartão e o auxílio financeiro a entregadores diagnosticados com a doença.

“Perante a expansão da Covid-19, queremos continuar a apoiar a distribuição de produtos de necessidade básica aos cidadãos nas mais de 20 cidades em que a Glovo opera em Portugal. Tudo isso, adotando as medidas necessárias para preservar o bem-estar e a saúde dos clientes, estafetas e estabelecimentos utilizadores da plataforma, bem como o de nossos funcionários”, explica a Glovo.

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