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Tesla investe 1,5 mil milhões em bitcoin. Moeda virtual dispara 9% e alcança novo máximo histórico

A empresa de Elon Musk vai passar a aceitar bitcoin como forma de pagamentos em breve. A moeda digital disparou para mais de 43 mil dólares.
8 Fevereiro 2021, 13h22

A Tesla investiu 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin e espera começar a aceitar pagamentos pelos carros e outros produtos na moeda digital brevemente. A notícia fez a cotação do ativo digital disparar e alcançar um novo máximo histórico.

A empresa de Elon Musk comunicou a informação à Securities and Exchange Comission (SEC) e impulsionou o ativo digital para valores recordes. A cotação da Bitcoin sobe 9,15% para 41.931,99 dólares, tendo durante a manhã atingindo um novo máximo histórico de 43.485,77, segundo dados da plataforma coindesk.

A gigante dos carros elétricos explicou que a decisão de investimento faz parte da estratégia da empresa e visa diversificar e maximizar os lucros.

“Em janeiro de 2021, atualizamos a nossa política de investimento para nos dar mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar o retorno sobre o nosso cash que não é necessário para manter a liquidez operacional adequada. Como parte da política, que foi devidamente aprovada pelo Comité de Auditoria do Conselho de Administração, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativa, incluindo ativos digitais, barras de ouro, fundos negociados em bolsa de ouro e outros ativos, conforme especificado no futuro”, afirmou a Tesla no filing com a SEC.

“Depois disso, investimos um total de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin sob esta política e podemos adquirir e manter ativos digitais de tempos em tempos ou de longo prazo. Além disso, esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento por nossos produtos em um futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis e inicialmente de forma limitada, que podemos ou não liquidar no recebimento”, adiantou.

Os analistas tem atribuído o disparo de cerca de 300 % no valor da moeda digital nos últimos 12 meses ao apetite pelo risco nos mercado, à entrada de investidores institucionais, escassez de oferta e à perceção de que poderá tornar-se num ativo de reserva.

[Atualizada às 13h35]

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