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Tesla pode deixar de utilizar cobalto nas baterias dos veículos produzidos na China

A empresa de Musk utiliza as baterias de níquel-cobalto-alumínio ou de níquel-manganês-cobalto nos seus veículos de passageiros devido à maior densidade de energia que estas conseguem acumular, determinando a distância que um carro pode percorrer.
18 Fevereiro 2020, 17h29

A Tesla está em negociações para utilizar baterias CATL nos seus veículos, uma vez que estas não contêm cobalto, um dos materiais mais caros que fazem parte das baterias dos veículos elétricos. Quando as negociações chegarem ao fim, a introdução das baterias sem cobalto vai ser realizada na gigafactory na China, pois já existem trabalhadores familiarizados com o processo, avança a Reuters.

A adoção deste produto irá marcar o futuro da fabricante norte-americana, criada por Elon Musk, uma vez que as baterias de fosfato de ferro e lítio são significativamente mais baratas e, desta forma, a empresa consegue reduzir os custos de produção na fábrica da China.

A Reuters avança que a Tesla está em negociações com o fabricante chinês de baterias há mais de um ano, para que estes forneçam as baterias de forma a poupar o equivalente a “uma percentagem de dois dígitos”, revelou uma fonte próxima do caso à publicação.

A empresa de Musk utiliza as baterias de níquel-cobalto-alumínio ou de níquel-manganês-cobalto nos seus veículos de passageiros devido à maior densidade de energia que estas conseguem acumular, sendo estas essenciais para determinar quantos quilómetros um veículo elétrico consegue fazer com uma única carga.

A aposta nestas novas baterias de lítio e fosfato de ferro poderia ajudar Elon Musk a cumprir a promessa que este fez em 2018, em que a Tesla iria reduzir a utilização de cobalto, que tem um custo de 33.500 dólares (30.968 euros) por tonelada, para um custo significativo de “quase nada”.

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