O ano não tem sido fácil para a marca de veículos elétricos norte-americana Tesla, que tem vindo a enfrentar uma desvalorização em bolsa, descida das vendas e ataques aos próprios stands. Segundo o jornal “El Economista”, as vendas da marca na Europa foram reduzidas em 42,6% desde o início do ano.
Apesar desta redução nas vendas no mercado europeu, as entregas de modelos totalmente elétricos neste mercado registaram um aumento de 31,4% em fevereiro, para 330.584 unidades.
O mercado europeu foi o que registou o maior aumento de vendas de modelos elétricos nos primeiros dois meses do ano, o que não ajuda às perspetivas da empresa norte-americana.
Muitos são os fatores que têm levado a esta queda das vendas da Tesla, desde o aumento da concorrência chinesa, que está a impactar as vendas, ao cargo que Elon Musk desempenha no governo de Donald Trump no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Contudo, o “El Economista”, refere que a renovação do Model Y, o veículo mais procurado da empresa norte-americana no mercado europeu, é também um dos fatores desta acentuada descida. O início da comercialização deste modelo renovado tem enfrentado algumas dificuldades, entre elas a de não conseguir chegar aos principais mercados, o que leva a uma redução acentuada das vendas.
O mercado europeu, mais concretamente o alemão, também foi afetado pelo apoio que o CEO da Tesla expressão ao partido de extrema-direita do país, Alternativa para a Alemanha (AfD). Este apoio levou a uma queda de 59% nas vendas automóveis no país.
França e Reino Unido também apresentaram uma descida nas vendas. No mercado português a Tesla afundou mais de 50% no início do mês, com 547 unidades vendidas.
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