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Thales conclui aquisição da Gemalto por 4,8 mil milhões

Com esta aquisição, o Grupo Thales aumenta as suas receitas para 19 mil milhões de euros anuais. Com cerca de 200 colaboradores no nosso país, a Thales é a principal acionista da Edisoft e opera 21 centros de manutenção e um ‘hub’ de inovação.
2 Abril 2019, 12h57

A Thales concluiu hoje, dia 2 de abril, a operação de aquisição da Gemalto, por um montante de 4,8 mil milhões de euros. A aquisição demorou 15 meses a concretizar-se e, segundo um comunicado da Thales, “cria um grupo a uma nova escala e um líder global em segurança e autenticação digital de identidade, empregando 80 mil pessoas”.

Com esta aquisição, o grupo Thales aumenta as suas receitas para 19 mil milhões de euros anuais e o financiamento interno em I&D – Investigação & Desenvolvimento para mil milhões de euros por ano, passando a contar com cerca de 80 mil colaboradores em 68 países.

“Com a Gemalto, a Thales vai abranger a totalidade da cadeia de decisão crítica no mundo digital, desde a geração de dados por meio de sensores até ao suporte à decisão em tempo real”, sublinha o referido comunicado.

O mesmo documento acrescenta que, “na sequência desta aquisição, a Gemalto tornar-se-á uma das sete áreas globais da Thalrtes, denominada ‘Digital Identity and Secutirty’ (DIS), destacando que “a Gemalto irá interagir com todos os clientes civis e militares do grupo e fortalecerá significativamente a sua presença industrial em 68 países”.

“A Thales vai expandir consideravelmente as suas operações na América Latina (2.500 colaboradores, anteriormente 600), sudeste da Ásia (para 2.500, anteriormente 800), Índia (para 1.150, anteriormente 400) e América do Norte (para 6.600 colaboradores, anteriormente 4.600)”, adianta o mesmo comunicado.

“Com a Gemalto, líder global em identificação digital e proteção de dados, a Thales adquiriu um conjunto de tecnologias e competências altamente complementares com aplicação em todos os nossos cinco mercados verticais, que são agora redefinidos como aeronáutica; espaço; transportes terrestres; segurança e autenticação digital de identidade; e defesa e segurança”, defende Patrice Caine, presidente e CEO da Thales.

De acordo com este responsável, “estas são as tecnologias inteligentes que ajudam as pessoas a fazer as melhores escolhas em cada momento decisivo”, pelo que “esta aquisição é um ponto de viragem para os 80.000 colaboradores do grupo”.

“Juntos, estamos a criar um gigante em segurança digital, com capacidade para competir nas grandes ligas de todo o mundo”, assumiu Patrice Caine.

Em Portugal, a Thales está presente desde 1990 e já equipou, por exemplo, cerca de 1.200 quilómetros da rede ferroviária nacional.

Com cerca de 200 colaboradores no nosso país, a Thales é a principal acionista da Edisoft e opera 21 centros de manutenção e um ‘hub’ de inovação, atuando nas áreas de defesa, segurança e transportes, entre outras.

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