A rede social Tik Tok, com origem na China, pediu mais de 1,4 milhões de dólares (1,1 milhões de euros) por destaques publicitários na sua página inicial nos Estados Unidos durante o terceiro trimestre, de acordo com um documento consultado pela “Bloomberg”.
Segundo os analistas consultados pela agência financeira, espera-se que o valor aumente para 1,8 milhões de dólares (1,4 milhões de euros) no quarto trimestre e pode chegar aos dois milhões de dólares (1,6 milhões de euros).
Os novos preços representam um aumento significativo em relação ao que a Tik Tok cobrava há apenas um ano, de acordo com fontes da “Bloomberg”. O preço total aumentou em grande parte devido à crescente base de clientes da rede social. Só nos EUA a aplicação tinha mais de 100 milhões de utilizadores ativos por mês em agosto de 2020.
Como justificação pelo aumento dos preços cobrados por destaques publicitários, a Tik Tok refere que “qualquer pessoa que compre essa unidade de publicidade pode gerar 109 milhões de em retorno”.
A Tik Tok ainda não atingiu os valores recebidos pelas rivais com a base de utilizadores que tem e ainda está a construir a sua equipa de publicidade. Os anunciantes não dedicam grande parte dos seus orçamentos à Tik Tok da mesma forma que fazem, por exemplo, com o YouTube. “É apenas uma questão de tempo”, diz Brian Wieser, presidente da gigante da publicidade GroupM. Wiser refere que Facebook, Instagram, Snapchat, Pinterest e YouTube “passaram pelo mesmo ciclo de crescimento de utilizadores seguido por vendas de publicidade”.
Embora o negócio de publicidade da Tik Tok permaneça menos maduro do que o das concorrentes, a dona da rede social, ByteDance, já é uma das maiores anunciantes do mundo. Só em vendas na China faturou 20 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) no ano passado e prevê que as suas vendas globais de anúncios cheguem aos 40 milhões de dólares (33 milhões de euros) ainda este ano.
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