A Tik Tok está a ponderar demitir Erich Andersen, consultor geral (global general counsel) da empresa e responsável pelas negociações com os Estados Unidos, de forma a garantir que a rede social pode continuar a operar na maior economia do mundo. A notícia foi avançada este domingo pela agência “Bloomberg”, que cita fontes conhecedoras do processo.
Erich Andersen, que está na chinesa ByteDance desde 2020 após sair da Microsoft, tem sido o rosto do diálogo com as autoridades norte-americanas sobre a aplicação de vídeos curtos. No entanto, a tecnológica de Pequim considera que o consultor não está a fazer o suficiente para evitar as preocupações de segurança que Washington tem.
A opção surge num momento em que o projeto-lei de desinvestimento ou até proibição do Tik Tok está a avançar no Congresso. No sábado, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um diploma – ainda sob validação do Senado – que exige que a Tik Tok seja vendida por pela empresa proprietária (ByteDance) ou mesmo banida do país.
Os políticos norte-americanos acusam a Tik Tok de permitir a Pequim espiar e manipular os seus 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos. No entanto, a rede social que ganhou fama durante a pandemia considera a aprovação do projeto-lei para interdição “violaria a liberdade de expressão”, “devastaria sete milhões de empresas” e “fecharia uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares [cerca de 23 mil milhões de euros] por ano para a economia norte-americana”.
Estados Unidos aprova legislação que pode levar à proibição do Tik Tok
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