A empresa ByteDance, dona da rede social de vídeos curtos TikTok, garantiu esta terça-feira, 22 de setembro, que removeu mais de 104 milhões de vídeos da sua plataforma durante a primeira metade do ano por violarem as diretrizes e termos de serviço, revela o relatório de transparência da empresa citado pela “Reuters”.
Do total dos vídeos, “encontrámos e removemos 96,4% antes dos utilizadores os reportarem, e 90,3% foram removidos antes de receberem qualquer visualização”, apontou a ByteDance no relatório.
Segundo a rede social, a verificação dos conteúdos que aconteceu na primeira metade do ano pretendeu analisar o conteúdo relacionado com a pandemia de Covid-19 e as eleições mundiais, com o objetivo de eliminar vídeos que davam origem a notícias falsas.
Este relatório chega dias após a um acordo entre a ByteDance e a empresa norte-americana Oracle, quando a rede social de vídeos curtos esteve na eminência de desaparecer da lista de download das principais lojas, como a Apple e Google Play, no território norte-americano. Inicialmente, a empresa chinesa estava em negociações com a Microsoft, um negócio que acabou por não acontecer.
O governo de Donald Trump já tinha expressado alguma preocupação referente ao uso de dados pessoais de 100 milhões de norte-americanos que se inscreveram na aplicação por parte do Executivo comunista chinês.
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