Há gente muito distraída. Em Espanha, mãe e filha foram à polícia queixar-se de ter sido roubadas pelo namorado da filha, pois pagaram-lhe sete mil euros para matar o marido da mãe e ele, depois de receber o dinheiro, não cumpriu. Parece que o tal marido da mais velha andava a roubá-la – já ia em mais de 60 mil euros – e elas decidiram lavar a honra despachando o senhor.

Contrataram o “genro” para o serviço pois ele clamava ter experiência na matéria, por ser agente da polícia secreta. Afinal, era mais uma mentira. Ultrajadas, levaram o assunto à polícia, mas acabaram detidas por tentativa de assassínio.

Nos EUA foi identificada a “lambedora de Lufkin”, a mulher que pôs online um vídeo dela a lamber uma embalagem de gelado e a pô-la de volta no frigorífico do Walmart de Lufkin, no Texas. Tornou-se viral – mais de 11 milhões de visualizações. Agora arrisca-se a uma pena de prisão entre dois e 22 anos e dez mil dólares de multa. É caso para dizer que deve ser doida… por gelado. História parecida é a de Michael Baker, que resolveu abastecer-se de gasolina num carro da polícia. Podia ter ficado por aqui, mas não: pôs uma fotografia da “operação” no Facebook e foi preso por roubo e estupidez agravada.

Danielle Saxton, do Illinois, roubou um vestido e poucas horas depois “postou” quatro fotos com ele, uma delas como fotografia do seu profile de facebook com a frase “love my dress”. Foi apanhada em três tempos, de vestido na mão. Daniel Glen, do Ontario, antes de assaltar a loja de conveniência telefonou a perguntar quanto dinheiro havia em caixa; depois ficou admirado de ser recebido pela polícia.

Voltando ao Walmart, Michael Fuller tentou pagar a conta com uma nota de um milhão de dólares. Whitney Beall, da Florida, transmitiu em tempo real um vídeo da sua pessoa a conduzir bêbada, aliás dizendo-o várias vezes na transmissão, até ser detida depois dos que assistiam telefonarem à polícia – que desta vez não teve que se ralar em obter uma confissão. Hannah Sabata, do Nebraska, colocou um vídeo no YouTube onde segurava diversos cartazes: primeiro, um que dizia “roubei de um carro”, mostrando um saco de marijuana, depois outro onde se lia “roubei um carro” e, finalmente, um outro dizia “roubei um banco”, com uma legenda no vídeo onde se lia “com uma arma, uma fronha e um papel escrito”; foi o fim da investigação.

Num banco em Littleton, New Hampshire, um homem estava a agir de forma estranha, visivelmente a observar as coisas com uma máscara de esqui na cara; chamada, a polícia interrogou-o no local, tendo ele respondido que estava com frio. Só não foi capaz de explicar porque tinha nos bolsos uma pistola e um pedaço de papel que dizia “dê-me o dinheiro todo ou mato-o.” Por cá, há quem se vá gabar na Assembleia da República e seja uma estrela do Canal Parlamento.