Na estreia como realizador, o comediante Charlie Day escolheu precisamente este registo em “O Paraíso dos Tontos”, um filme devedor, por um lado, e mais do que obviamente, de Bem-Vindo, Mr. Chance, de Hal Ashby (1979), e, por outro, das comédias slapstick da era do mudo.
Day interpreta um pobre tonto sem nome nem família, que não fala e está internado numa instituição do Estado, da qual é posto fora porque não há dinheiro para o tratar. Quando está a vender laranjas nas ruas de Los Angeles, é visto pelo produtor (Ray Liotta num dos seus últimos papéis) de um western sobre Billy the Kid, cujo protagonista, um famoso e caprichoso ator, se recusa a trabalhar. O produtor vê-o como sósia deste e é então levado para o set do estúdio, maquilhado e atirado para a rodagem de uma cena violenta em que tem de contracenar com o instável Chad Luxt (Adrien Brody) e a estrela egocêntrica Christiana Dior (Kate Beckinsale).
Ao mesmo tempo, é feito cliente por Len (Ken Jeong), um publicista manhoso que entrou à socapa no estúdio e vê nele a sua grande oportunidade para fazer dinheiro, e o que o batiza como Latte Pronto, aproveitando a bebida que alguém tinha pedido.
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