Mohan Munasinghe: Nobel da Paz vem falar a Lisboa
O Jornal Económico, o Grupo Bel e a Planetiers promovem esta segunda-feira o primeiro de um ciclo de encontros sobre grandes temas da atualidade, com oradores de renome nacional e internacional. A primeira sessão terá como orador convidado Mohan Munasinghe, cuja intervenção abordará os grandes desafios que as mudanças climáticas acarretam para as sociedades e economias mundiais. O evento terá a forma de um pequeno-almoço na Sala Belém do Hotel Pestana Palace, em Lisboa, com início previsto para as 8h30. Natural do Sri Lanka, Mohan Munasinghe é físico de formação. Era o vice-presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas quando este organismo partilhou o Prémio Nobel da Paz de 2007 com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore.
Na ressaca de uma semana difícil, negociações para o Brexit continuam
A semana passada teve desenvolvimentos decisivos no sinuoso processo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia. O parlamento britânico aprovou uma moção do Governo da primeira-ministra, Theresa May, para pedir a Bruxelas um adiamento da data de saída, marcada para 29 de março. Esta semana a chefe de Governo britânico deverá voltar ao Parlamento para apresentar pela terceira vez o tratado negociado com Bruxelas e, assim, pedir uma extensão do prazo aos líderes europeus. Este domingo, Theresa May, já pediu aos deputados que apoiem o ‘Brexit’ de “forma pragmática” na próxima votação, caso contrário, advertiu, demorará muitos meses até que o processo esteja concluído.
OCDE faz o diagnóstico do sistema de pensões em Portugal
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico divulga esta quarta-feira, em Lisboa, um relatório sobre o sistema de pensões em Portugal. O relatório avalia os rendimentos da reforma em Portugal numa perspectiva internacional e analisa a capacidade do sustentabilidade do sistema, considerando o envelhecimento da população. A apresentação do relatório está a cargo do diretor de Emprego, Trabalho e Assuntos Sociais da OCDE, Stefano Scarpetta, ao lado do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, José António Vieira da Silva.
Tesouro volta ao mercado para emitir até 1.500 milhões de euros a curto prazo
Depois de na semana passada ser ter financiado a dez anos com as taxas de juro mais baixas de sempre, o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública volta aos mercados esta quarta-feira para se financiar a seis meses e um ano. O leilão duplo de Bilhetes do Tesouro com maturidades a 20 de setembro de 2019 e 20 de março de 2020, têm um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros. Na última emissão comparável, a 16 de janeiro, Portugal emitiu 1.750 milhões de euros em dívida de curto prazo, 500 milhões de euros em bilhetes do tesouro a 6 meses e 1.250 milhões de euros a um ano.
Fed: Powell deverá manter-se paciente
A Reserva Federal norte-americana reúne esta terça e quarta-feira, depois de ter decidido manter a taxa de juros de referência (federal funds rate) inalterada no último encontro. No entanto, a instituição liderada por Jerome Powell alterou a posição em relação ao percurso dos aumentos das taxas de juro dizendo que irá ser paciente, tendo em conta os desenvolvimentos económicos e financeiros, quando anteriormente apontava para aumentos graduais. As minutas da reunião de janeiro revelaram que vários membros da Fed consideraram benéfica uma pausa na subida da federal funds rate, não sendo ainda claro quantos ajustes no intervalo da taxa diretora será apropriado fazer este ano. Na reunião desta semana, o banco central atualiza ainda as projeções macroeconômicas sobre o crescimento da economia.
António Ramalho é ouvido na COFMA
O presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, e o presidente do Novo Banco, António Ramalho, são ouvidos esta quarta e quinta-feira, respetivamente, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA), no Parlamento, no âmbito do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD. As audições terão lugar após o plenário, cerca das 17h30. Na semana passada, José Bracinha Vieira, um dos dois membros da Comissão de Acompanhamento da venda do Novo Banco à Lone Star, disse na COFMA, acreditar que o Novo Banco não irá pedir mais ao Fundo de Resolução do que os 3.000 milhões de euros, ao abrigo do mecanismo de capital contingente, ou seja mais 1.060 milhões face ao já pedido e este domingo a administração do Novo Banco defendeu que as imparidades constituídas para fazer face às perdas em créditos são adequadas e que “qualquer opinião em contrário é tecnicamente incorreta e desprovida de qualquer fundamento”.
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