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Trabalhadores da Lisnave Yards fazem greve de quatro dias a partir de amanhã

Os trabalhadores da Lisnave Yards – Estaleiro da Mitrena cumprem quatro dias de greve a partir deste sábado, 2 de outubro, até à próxima terça-feira, 5 de outubro. Em causa está falta de respostas da administração ao caderno reivindicativo, anunciou hoje o SITE- Sul (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul).
1 Outubro 2021, 18h00

Os trabalhadores da Lisnave Yards – Estaleiro da Mitrena vão estar em greve durante quatro dias de greve a partir deste sábado e até à próxima terça-feira devido à falta de respostas da administração ao caderno reivindicativo. Em causa estão reivindicações como a eliminação do regime de adaptabilidade, a admissão de trabalhadores para a Lisnave Yards e a exigência de condições de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como melhores condições laborais.

“Sem obterem respostas patronais a questões colocadas e sem resolução de matérias apresentadas nas diversas reuniões com a administração, os trabalhadores da Lisnave Yards vão fazer greve nos dias 2 a 5 de outubro”, informou nesta sexta-feira, 1 de outubro, o SITE Sul (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul).

O SITE Sul dá ainda conta que a partir das 08h00 do dia 4, segunda-feira, os trabalhadores concentram-se na portaria do estaleiro, na Mitrena (Setúbal). Nesta concentração estará também a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

O sindicato do setor refere também como objetivos desta luta a eliminação do regime de adaptabilidade, admissão de trabalhadores para a Lisnave Yards, melhores condições de Segurança e Saúde no Trabalho e melhores condições laborais e ainda melhores condições das refeições no refeitório.

A Lisnave encerrou 2020 com um volume de vendas de cerca de 87 milhões de euros, mais 24,8 milhões do que no ano precedente, uma subida de quase 40%, após a manutenção e reparação de 76 navios nos estaleiros da Mitrena (72 em 2019, 85 em 2019). Os resultados líquidos voltaram ao positivo, com lucros de 5,8 milhões de euros, contra os cerca de dois milhões de euros de perdas contabilizadas em 2019.

 

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