Os trabalhadores das empresas do grupo The Navigator Company decidiram marcar uma greve com início nesta quarta-feira, 13 de novembro, até sábado ,16 de novembro, em defesa de um reenquadramento salarial e revisão do plano de carreiras.
“Em plenários que tiveram lugar nas diferentes empresas do grupo The Navigator Company, os trabalhadores confirmaram a determinação de fazer greve entre as zero horas de dia 13 e as 24 horas de dia 16, em defesa das reivindicações apresentadas relativamente a reenquadramento salarial e revisão do plano de carreiras”, revelou a Federação Intersindical, Fiequimetal no final da semana passada em comunicado.
Segundo a Fiequimetal, a greve vai abranger todos os trabalhadores dos complexos fabris do grupo, em Aveiro, em Vila Velha de Ródão, na Figueira da Foz e em Setúbal.
“Admite-se ainda que os trabalhadores também recusem todo o tipo de trabalho suplementar em qualquer momento, seja antes, durante ou depois daqueles quatro dias de paralisação. Esta greve ao trabalho extra é feita ao abrigo do pré-aviso emitido pela Fiequimetal oportunamente”, avança a Federação Intersindical.
Esta estrutura intersindical explica que a decisão de avançar para esta forma de luta foi tomada “face à intransigência da administração do grupo, durante mais de seis meses de negociação”.
A Fiequmetal dá conta que os trabalhadores, os sindicatos e a federação exigem a “atribuição Imediata, a todos os trabalhadores, das categorias profissionais e dos salários correspondentes às funções desempenhadas”. E sinalizam ainda como reivindicação a compensação monetária aos trabalhadores que, diz, “durante largos anos estiveram desenquadrados das categorias profissionais e dos salários correspondentes às funções desempenhadas”.
Na lista das reivindicações, a Fiequimetal inclui anda a valorização dos trabalhadores e das suas carreiras profissionais, com um plano de carreiras aplicável a todas as empresas do Grupo The Navigator Company, nas áreas Industrial, comercial e corporativa e a trabalhadores executantes, quadros médios e quadros superiores.
Como reivindicação soma-se ainda o plano de carreiras passar a prever que as promoções sejam imediatamente aplicadas, logo que um trabalhador assuma o posto ou postos de trabalho de forma autónoma. E a inclusão de um mecanismo anti-estagnação, assente numa evolução salarial (atribuição de um valor fixo a cada três anos, desde que o trabalhador tenha avaliação de desempenho positiva em dois anos seguidos ou interpolados, com um tempo de permanência máximo de três anos no mesmo escalão.
Os sindicatos reclamam ainda uma tabela salarial com grupos e escalões e relação directa com o posto de trabalho (especialidades).
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