Obrigados por traficantes, perto de 180 migrantes atiraram-se ao mar ao largo da costa do Iémen, provocando a morte de pelo menos cinco pessoas e ainda o desaparecimento de mais 50, segundo divulgou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), acrescentando tratar-se do segundo incidente reportado e divulgado nas últimas 24 horas no Iémen, noticia a Lusa.
Lina Koussa, diretora do escritório da agência especializada da ONU no Iémen, avançou que foram contabilizados cerca de 100 sobreviventes, dos quais um quarto (25 pessoas) já estão a receber tratamentos médicos. A ocorrência deu-se na província de Shebua, em frente ao golfo de Adén, região próxima do local onde outro grupo com perto de 120 imigrantes provenientes da Somália e da Etiópia foram lançados ao mar também por traficantes, tendo 22 pessoas desaparecido, 29 perderam a vida e cerca de 69 foram encontrados a chegar às costas do Iémen, segundo os cálculos da OIM.
A organização refere, também, que cerca de 55 migrantes deixaram para trás as nações do Corno de África dirigindo-se ao Iémen, desde o início deste ano. Maioria é oriunda da Somália e da Etiópia e é ainda estimado que um terço sejam mulheres. A curta distância entre o Corno de África (extremo oriental do continente africano, constituído pela Somália, pela Etiópia e pelo Jibuti, e que culmina no cabo Guardafui) e o Iémen é a justificação pela qual os migrantes optam por este trajeto, com o intuito de se dirigirem, posteriormente, aos países do Golfo, conclui a agência de notícias.
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