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Transação de imóveis atinge máximo de dez anos em 2018

A compra e venda de casas em Portugal gerou um investimento de 26,1 mil milhões de euros no ano passado. O valor representa um aumento de mais dois mil milhões euros do que o verificado no ano anterior, o que significou uma variação homóloga de 7,5%.
30 Setembro 2019, 13h01

As transações imobiliárias registaram um investimento de 26,1 mil milhões de euros em 2018, num total de 242 mil imóveis (urbanos, rústicos e mistos), de acordo com os dados apresentados esta segunda-feira pelo gabinete de estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). No ano passado, o número e valor das operações ligadas às casas atingiu mesmo um máximo de dez anos.

O número de imóveis vendidos representou um aumento de 6,8% face ao período homólogo de 2017, enquanto o valor do investimento significou um crescimento de mais dois mil milhões euros do que o verificado no ano anterior, o equivalente a uma variação homóloga de 7,5%.

No total de imóveis vendidos, 29,8% situaram-se na região Norte, 25,7% na região Centro, 25% na Área Metropolitana de Lisboa, 8,6% na região do Algarve, 6,5% no Alentejo, 2,4% nos Açores e 2% na Madeira. No que diz respeito aos imóveis transacionados (urbanos, rústicos e mistos), 73,8% destinaram-se a alojamentos familiares, enquanto ao nível do investimento, este setor representou 92,3% do valor total das vendas.

Por sua vez, os valores de transação mais elevados foram verificados na Área Metropolitana de Lisboa, com 11,9 mil milhões de euros, seguindo-se a região Norte, com 5,7 mil milhões e a região do Algarve com 3,3 mil milhões de euros, segundo a informação divulgada pela mesma associação.

“Os números são claros e demonstram bem a importância que o imobiliário tem no panorama económico nacional. Mais de 26,1 mil milhões de euros é o que o sector representa apenas em investimento direto, mas em termos globais poderemos multiplica-lo por três ou quatro, representando o investimento inerente a outros sectores”, afirma declara Luís Lima, presidente da APEMIP.

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