Conhecer as preferências dos consumidores e as necessidades dos cidadãos, tornou-se uma exigência para as organizações que têm agora de moldar as suas estratégias de acordo com as exigências atuais dos seus clientes, cada vez mais conscientes e informados.

Hoje o foco está nas pessoas e por esse motivo, as estratégias empresariais devem centrar-se, cada vez mais, no desenvolvimento de mecanismos que proporcionem aos clientes melhores experiências. O surgimento de plataformas de turismo, desenvolvidas para facilitar a vida dos utilizadores ou a disponibilização de melhores serviços na Administração Pública, são bons exemplos desta realidade.

Diariamente assistimos à proliferação de novas plataformas digitais baseadas em tecnologias de computação cognitiva e de inteligência artificial, como os chatbots em setores como a banca e os seguros. Estas novas tecnologias têm contribuído para personalizar as experiências de interação com o cliente e ampliar a capacidade das organizações na deteção de fraude através de sistemas de autenticação biométrica.

Também na saúde, temos vindo a assistir a diversas transformações, com a proliferação dos wearables e as tecnologias IoT, que têm vindo a contribuir para a prevenção de problemas de saúde, para a redução de custos governamentais ou mesmo para a personalização dos procedimentos, proporcionando assim serviços eficientes e inovadores e que respondem às exigências dos utentes cada vez mais informados.

Noutras áreas, como a indústria, temos vindo a assistir ao desenvolvimento de tecnologias de big data e cloud computing que têm contribuído para antecipar problemas operacionais, reduzir a margem de erro ao mesmo tempo que contribuem para um ambiente mais sustentável.

Apesar das transformações digitais verificadas, todos os setores têm de continuar a ser capazes de antever e antecipar as mudanças e a desenvolver estratégias e tecnologias que vão ao encontro das necessidades dos seus clientes.

O facto da transformação digital ser transversal a diversos setores é um indício que o tema é cada vez mais universal e global, potenciando assim a sua importância dentro das empresas. E, a forma como estas vão responder a este fenómeno vai influenciar o futuro dos seus negócios, a sua competitividade ou mesmo a sua sobrevivência.