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Três em cada quatro casas em Portugal são ineficientes do ponto de vista energético

Em Portugal, a procura por serviços de eficiência energética aumentou 75% nos primeiros nove dias do ano, sendo que entre este tipo de serviços destacam-se as auditorias energéticas, com um crescimento de 300%.
11 Janeiro 2024, 11h15

Numa altura em que Portugal atravessa uma vaga de frio, os portugueses procuram soluções para aquecer as suas casas. Contudo, os dados da plataforma Fixando indicam que três em cada quatro casas são ineficientes do ponto de vista energético.

Em Portugal, a procura por serviços de eficiência energética aumentou 75% nos primeiros nove dias do ano, sendo que entre este tipo de serviços destacam-se as auditorias energéticas, com um crescimento de 300%, a instalação de capoto/isolamento (+163%) e a instalação de caldeiras (+150%).

Por outro lado, a procura por serviços de manutenção para sistemas que contribuem para o controlo da temperatura das casas aumentou 55%, onde se incluem a reparação de bombas de calor (+100%), substituição de persianas (+67%) e reparação de janelas (+56%).

No que diz respeito aos distritos que registaram uma maior procura por serviços energéticos, o primeiro lugar é ocupado por Lisboa (114%), seguido por Évora (+112%) e Braga (+90%).

No entanto, este aumento da procura não tem sido correspondida ao nível da resposta dada pelos profissionais, já que apenas 62% dos pedidos de clientes nesta área conseguiram resposta em janeiro (face aos 79% de dezembro).

Este cenário está a levar a um aumento nos preços, sendo que no caso da auditoria energética mantém os valores de 2023 (preço médio 197 euros), enquanto os serviços relacionados com remodelações registaram um aumento médio de 100 euros por serviço (+27%).

Miguel Mascarenhas, CEO da Fixando, refere que “as baixas temperaturas têm vindo a destapar as deficientes condições de eficiência energética das habitações dos portugueses. E o aumento da procura por estes serviços sugere que os portugueses estão cada vez mais conscientes da necessidade de lidar com a pobreza energética das suas casas”.

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