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Tribunal Europeu considera Rússia culpada pela morte de Alexander Litvinenko (com áudio)

O crítico do presidente russo Vladimir Putin, e antigo membro do FSB, foi assassinado em Londres em 2006 com um material radioativo.
21 Setembro 2021, 10h13

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considera a Rússia culpada pelo homicidio do cidadão russo Alexandre Litvinenko em Londres em 2006.

Litvinenko, um crítico do presidente russo Vladimir Putin, era um antigo agente do serviço secreto russo FSB que trabalhou com os serviços britânico MI6 depois de fugir para o Reino Unido seis anos antes.

O antigo espião morreu depois de ser envenenado com um material radioativo, depois de beber chá verde que continha polónio no Millennium Hotel em Londres, tendo demorado três semanas a morrer.

“A Rússia foi responsável pelo assassinato de Alexander Litvinenko no Reino Unido”, disse o tribunal citado pela “Sky News” esta terça-feira, 21 de setembro.

O tribunal europeu concluiu que os dois cidadãos russos que assassinaram Litvinenko estavam às ordens do “Estado russo”.

Em 2016, um inquérito britânico concluiu que o presidente russo tinha provavelmente aprovado uma operação para matar Litvinenko.

Dois cidadãos russos assassinaram o Litvinenko, conclui o inquérito: um antigo guarda-costas do KGB, Andrei Lugovov, e Dmitry Kovtun. A operação terá sido dirigida pelos serviços de segurança da Rússia (FSB), o sucessor do KGB.

No seu leito da morte, Litvinenko apontou o dedo a Vladimir Putin e acusou os seus antigos colegas – Kovtun e Lugovoi – de o terem envenenado.

Entre os vários motivos para a sua morte, encontra-se o facto de trabalhar para o MI6, as críticas feitas ao FSB e a Vladimir Putin, e a sua associação com outros dissidentes.

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