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Trichet: “Portugal é uma história de sucesso”, mas “ainda há muito a ser feito”

Questionado sobre o principal desafio para Portugal, o antigo presidente do BCE considerou que é “sem dúvida, aumentar a produtividade e, portanto, melhorar o potencial para o crescimento”, realçando a importância de atingir “o pleno emprego com um padrão de vida adequado”. 
15 Novembro 2019, 11h17

O antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) Jean-Claude Trichet elogiou a recuperação económica de Portugal, mas alertou que “ainda há muito a ser feito”, apontando como principal desafio o aumento da produtividade do país.

“Portugal é uma das histórias de sucesso que podemos mencionar”, disse Trichet em declarações aos jornalistas à margem da conferência “The euro 20 years on: the debut, the present and aspirations for the future”, no Museu do Dinheiro, em Lisboa, acrescentando que o país “foi muito atingido durante a crise”, mas que se “recuperou dessas circunstâncias difíceis”.

“Quanto a Portugal, o que foi feito no passado desde a crise é encorajador, mas ainda há muito a ser feito”, afirmou, elecando as fragilidades de Portugal durante a crise. “O principal problema vinha de um défice orçamental e também de um défice de conta corrente de grande magnitude”.

“O ajuste é sempre difícil, porque tem que se ter a certeza de que se tem o que se está a importar em termos líquidos e foi feito um exercício difícil. Claro que é sempre doloroso”, acrescentou.

Questionado sobre o principal desafio para Portugal, o antigo presidente do BCE considerou que é “sem dúvida, aumentar a produtividade e, portanto, melhorar o potencial para o crescimento”, realçando a importância de atingir “o pleno emprego com um padrão de vida adequado”.

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