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Trump confirma morte do filho de Osama bin Laden

A morte do filho do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, havia sido avançada mas não confirmada em julho. Trump confirma agora que os Estados Unidos o mataram.
14 Setembro 2019, 15h52

Donald Trump confirmou este sábado que os Estados Unidos mataram Hamza bin Laden , filho do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, mentor dos ataques do 11 de setembro de 2001. A morte de Bin Laden foi referida em julho, mas não confirmada pelo governo norte-americano. O ‘New York Times’ informou que ele foi morto algures nos últimos dois anos.

No sábado, a Casa Branca disse que ele foi morto “numa operação de contraterrorismo dos Estados Unidos na região do Afeganistão/Paquistão”, mas não disse quando. Bin Laden, que se acreditava ter cerca de 30 anos, estava a tentar liderar um ressurgimento da Al Qaeda, que foi eclipsado entre os grupos terroristas jihadistas pelo Estado Islâmico. O Departamento de Estado dos EUA o designou como terrorista em 2017.

“[A Al Qaeda] claramente preparava.o para ser o sucessor da próxima geração”, disse Peter Bergen, diretor do programa internacional de segurança da fundação New America ao jornal ‘The Guardian’ em julho passado.

Uma declaração emitida pelo secretário de imprensa da Casa Branca dizia: “Hamza bin Ladin, alto membro da Al Qaeda e filho de Usama bin Ladin, foi morto numa operação de contraterrorismo dos Estados Unidos na região do Afeganistão/Paquistão”.

A morte de Bin Laden, dizia o comunicado, “priva a Al Qaeda de uma importante liderança e a conexão simbólica com seu pai” e “mina importantes atividades operacionais do grupo”. E acrescenta: “Hamza bin Ladin foi responsável por planear e lidar vários grupos terroristas”.

Osama bin Laden foi morto pelas forças especiais dos Estados Unidos, que invadiram o seu complexo em Abbottabad, no Paquistão, em 2011. Hamza bin Laden era filho de Khairiah Sabar, uma das três esposas sobreviventes do ex-líder da Al Qaeda que moravam com ele no complexo.

O anúncio de Trump ocorre três dias após o 18º aniversário dos ataques de 11 de setembro, nos quais quase três mil pessoas foram mortas em Nova York, Washington e Pensilvânia. Mais de duas mil mortes foram atribuídas a doenças pós-11 de setembro.

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